fbpx
Pular para o conteúdo
  • Home
  • Notícias
  • Território Espinhaço/Diamantes é uma síntese do melhor de Minas Gerais

Território Espinhaço/Diamantes é uma síntese do melhor de Minas Gerais

Inverno em Minas

Projeto faz parte da campanha Inverno em Minas, e tem o objetivo de fomentar a região como um destino turístico especial na estação mais fria do ano.

Considerada a única cordilheira do Brasil, a Serra do Espinhaço tem paisagens de tirar o fôlego em toda sua extensão e, principalmente, nas charmosas cidades históricas que tiveram seu apogeu no Ciclo dos Diamantes, do século XVIII. Com arquitetura colonial e imponentes obras do Barroco Mineiro, casarões, sobrados e igrejas pintados de branco e azul dividem a paisagem com os picos e vales que emolduram o horizonte. E além do charme de passear pelas ruas e ladeiras, o lugar também vibra história, arte, patrimônio histórico, cultura e culinária, e ainda é um terroir ímpar para produtos como queijo. Na época mais fria do ano, a região fica mais especial, com um impressionante pôr do sol, o céu muito estrelado e o tempo que convida a um agasalho, um prato de inverno, um vinho e uma boa prosa.

Para estimular o turismo na região, o Governo do Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo, com patrocínio da Cemig, via Lei Estadual de Incentivo à Cultura, apresenta o Território Espinhaço/Diamantes, um circuito que passa por Diamantina, São Gonçalo do Rio das Pedras, Milho Verde e Serro para apresentar grandes tesouros das Minas como belezas naturais, patrimônio histórico, tranquilidade, aventura e, claro, as delícias da Cozinha Mineira. O roteiro faz parte da campanha Inverno em Minas, que tem o objetivo de posicionar o estado como um dos principais destinos turísticos nesta época do ano.

Dos passeios ecológicos ou rurais, às belezas arquitetônicas e às artes da cozinha mineira, o Território Espinhaço/Diamantes convida os visitantes a uma viagem no tempo com um passeio a Biribiri, bucólico vilarejo do século XIX de Diamantina, quase deserto e bem preservado. O lugar faz parte do Parque Estadual do Biribiri e foi construído para abrigar uma grande indústria têxtil. Com o fechamento da fábrica, a vila foi abandonada pela maioria dos moradores e, hoje, é um passeio aconchegante para apreciar a natureza do parque, com suas Cachoeiras Sentinela e dos Cristais, e aproveitar um almoço bem tradicional, feito no fogão à lenha.

A apenas 12km de Biribiri está Diamantina, Patrimônio Histórico da Humanidade pela Unesco, por sua herança histórica e cultural. Ruas de paralelepípedos são ladeadas por casarões coloniais, igrejas barrocas, capelas, e a cidade pulsa ao som de clássicos das serestas, serenatas e vesperatas.

Alguns destaques que chamam a atenção são a Casa da Glória, famosa por seu passadiço que liga duas casas coloniais sobre a rua e que abriga um museu com objetos de época; a Igreja São Francisco de Assis, uma joia do barroco de 1762, onde está o túmulo de Chica da Silva; e o Chafariz do Rosário, um histórico ponto de encontro na cidade.

Diamantina foi o maior centro de extração de diamantes do mundo no século XVIII, o que refletiu em uma arquitetura sóbria, simples, porém refinada se comparada com outras cidades da mesma época. O local tem uma programação cultural rica ao longo de todo o ano e ótimas opções de bares e restaurantes como o Relicário, da chef Rachel Palhares, expoente da cozinha mineira contemporânea. Diferente da efervescência de Diamantina, São Gonçalo do Rio das Pedras e Milho Verde são lugarejos de quase 2 mil habitantes e que têm o silêncio como um atrativo turístico. O cenário das duas é típico do

interior, com animais andando em meio às ruas, som de passarinhos, moradores sentados à porta das casas e o perfume da comida mineira saindo pelas janelas.

São lugares perfeitos para imergir na cultura tranquila do interior do estado e sentir o carinho e a hospitalidade do povo, que tem sempre uma quitanda fresquinha pronta para receber os visitantes. Broas, bolos, biscoitos, rosquinhas, pães de queijo e o que mais acompanhar um bom cafezinho, tudo feito com ingredientes da roça como o milho, mandioca, leite e queijo.

O queijo é, inclusive, um dos grandes atrativos do Território Espinhaço/Diamantes, que conta com microrregiões produtoras da iguaria reconhecidas pelo Governo do Estado: Diamantina e Serro. Essa é uma certificação que atesta a importância cultural da produção queijeira, a qualidade dos produtos, o controle de segurança na produção e as características próprias de cada terroir.

Uma visita a uma fazenda produtora de queijo do Serro pode ser uma experiência única para acompanhar uma tradição tricentenária. São várias as queijarias da região que recebem visitantes, como a Fazenda Boa Vista, produtora do premiado Queijo Bom Sucesso. Por lá, é possível acompanhar todo o processo desde a ordenha das vacas até a maturação das peças. Os visitantes também podem degustar os diferentes tipos de queijo como o fresco, o meia-cura e o curado, e apreciar o sabor e o aroma característicos da região, bem como conhecer a história da família do senhor Adilson de Carvalho, que continua a tradição com muitas pitadas de inovação.

A cidade do Serro também é uma joia colonial, de arquitetura barroca, cravada na Serra do Espinhaço. Foi fundada como sede de uma das quatro primeiras comarcas da Capitania das Minas Gerais e ainda guarda as características das vilas setecentistas mineiras – o que lhe valeu ser o primeiro município brasileiro a ter seu conjunto arquitetônico e urbanístico tombado pelo Iphan, em 1938. Suas igrejas impressionam pela ornamentação e a pintura em perspectiva nos forros, ao lado do notável conjunto de sobrados. Além do importante acervo histórico-arquitetônico, a região guarda também outro importante aspecto de sua riqueza cultural do passado: as tradições folclóricas e religiosas como a Festa do Rosário.

O evento acontece sempre no meio do ano, promovido pela Irmandade de Nossa Senhora do Rosário desde 1716. Moradores e diversos Grupos Tradicionais Folclóricos levam para as ruas serranas a mais genuína expressão de fé, cultura e tradição popular do município, em uma mistura de cores, ritmos, cânticos e danças, em homenagem à santa. É uma experiência de fé e misticidade difícil de descrever, mas com uma energia que fica marcada nas pessoas que participam.

território, destacando seus atrativos naturais e culturais, e em especial, a comida mineira e seus pratos típicos dessa época.

Cada região do estado, com seus encantos particulares, apresenta uma pluralidade de atividades e paisagens, que podem agradar qualquer perfil de visitante, além de boa estrutura e riquezas culturais. O projeto Inverno em Minas conta com cinco circuitos que combinam belezas naturais, patrimônio histórico, tranquilidade, aventura e as delícias da Cozinha Mineira: Território dos Vinhos, que passa por Três Pontas, Caldas, Andradas e São Gonçalo do Sapucaí; Território Sul de Minas, em Extrema, Gonçalves e Monte Verde; Território Serra da Canastra/Mar de Minas, que explora São João Batista do Glória, São Roque de Minas e Vargem Bonita; Território Espinhaço/Diamantes, em Diamantina, São Gonçalo do Rio das Pedras, Milho Verde e Serro; e o Território Estrada Real, com Santuário do Caraça, Catas Altas, Santana do Montes e Tiradentes no percurso. Os roteiros proporcionam vivências únicas pelos tesouros mineiros, como visitas a vinícolas, queijarias, cidades históricas, natureza exuberante e mais. E ainda coincidem  com os tradicionais festivais de inverno em diversas localidades, recheados de atividades culturais e educativas como shows, exposições, oficinas, apresentações teatrais e sessões de cinema.

0 0 votes
Article Rating
Subscribe
Notify of
0 Comentários
Inline Feedbacks
View all comments
0
Would love your thoughts, please comment.x
()
x