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Adélia Prado vence o Prêmio Camões 2024

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A poetisa divinopolitana Adélia Prado, venceu nesta quarta-feira (26), o Prêmio Camões 2024, considerado o mais importante da língua portuguesa. Como prêmio, a romancista e contista mineira vai receber 100 mil euros (aproximadamente R$ 589 mil), um dos maiores valores do mundo entre os prêmios literários.

Outros brasileiros como Chico Buarque, Rachel de Queiroz, João Cabral de Melo Neto, Jorge Amado e Lygia Fagundes Telles receberam a honraria. A premiação é concedida por meio de subsídio da Fundação Biblioteca Nacional (FBN) – entidade vinculada ao Ministério da Cultura (MinC) e do Governo de Portugal.

Segundo o júri, “Adélia Prado é autora de uma obra muito original, que se estende ao longo de décadas, com destaque para a produção poética. Herdeira de Carlos Drummond de Andrade, o autor que a deu a conhecer e que sobre ela escreveu as conhecidas palavras (…) Adélia é lírica, bíblica, existencial, faz poesia como faz bom tempo (…) é há longos anos uma voz inconfundível na literatura de língua portuguesa”.

Adélia Prado nasceu em Divinópolis, Minas Gerais, em 1935. É licenciada em filosofia e publicou os seus primeiros poemas em jornais de Divinópolis e de Belo Horizonte. A sua estreia individual só aconteceu em 1975, quando remeteu para Carlos Drummond de Andrade os originais de seus novos poemas. O escritor enviou os poemas para a Editora Imago. Publicado com o nome “Bagagem”, o livro de poemas chamou atenção da crítica.

Em 1978, ela escreveu “O Coração Disparado”, com o qual conquistou o Prémio Jabuti de Literatura, conferido pela Câmara Brasileira do Livro. Nos dois anos seguintes, dedicou-se à prosa, com “Solte os Cachorros” em 1979 e “Cacos para um Vitral” em 1980.

O Prêmio Camões de Literatura foi criado em 1988, com o objetivo de premiar autores da língua portuguesa que tenham contribuído para o enriquecimento do patrimônio literário e cultural da língua. O nome do prêmio homenageia o poeta português Luís de Camões, autor de “Os Lusíadas”.

Instituído por Portugal e pelo Brasil, o prêmio é concedido anualmente para autores da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) – formada por Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Portugal, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.

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